Arquivo da categoria ‘Noticias’

A atividade política é uma das mais impressionantes que o engenho humano logrou conceber, demonstrando o quanto a Graça Comum do Criador se fez patentear na índole da nossa espécie, irradiando seus raios benfazejos sobre os bons e os maus. Todas as conquistas jurídicas, sociais e econômicas das quais o homem usufrui hoje, e que lhe facilitam a vida, são fruto de decisões tomadas por seus representantes, eleitos ou não eleitos, nas casas legislativas, gabinetes e órgãos jurisdicionais, além de agremiações políticas, entidades de classe e de organizações da sociedade civil, através de processos adequados e dotados de encadeamento lógico, e que atingiram a finalidade de satisfazer o bem comum das coletividades humanas.

Por óbvio, A Santíssima Trindade é a sua inventora, pois, ao instituir o universo e as normas que o regem, exerceu o Seu Poder Constituinte Originário, pleno e ilimitado, para legislar, administrar e exercer sua jurisdição sobre todas as coisas e criaturas, condensando todos esses comandos, de forma ao mesmo tempo analítica e sintética, mas facilmente assimilável em um documento escrito denominado Bíblia Sagrada. Fica demonstrado, portanto, que é bastante precisa a ideia que compara a Palavra de Deus à carta constitucional de um Estado soberano.

Todavia, a natureza decaída do ser humano tratou de desvirtuar todos esses conceitos. E o que nós vemos hoje em nosso país: os órgãos de representação política dos três poderes da República, nas esferas de governo federal, estadual e municipal, tornaram-se feudos do poder econômico, o qual, nas suas mais variadas expressões, compra mandatos e consciências de muitos desses representantes a peso de ouro, sempre de forma ilícita, ora assaltando o Tesouro Público, ora fazendo normas visivelmente imorais, usando o Estado brasileiro como instrumento de alavancagem de seus negócios, à custa da perpetuação da miséria para milhões de pessoas. E a Igreja, que deveria se contrapor a esse status quo, quando não fecha os olhos para ele, participa do mesmo banquete imundo. E o que é pior: quando pegos em flagrante, dizem, da forma mais descarada possível, que procederam dessa forma ímpia em favor da causa do Evangelho!

O texto que ora começa se destina justamente a mostrar, à luz das Escrituras, os vícios do Protestantismo brasileiro contemporâneo no que concerne a conceitos e práticas políticos, evidenciando o distanciamento que se verifica, na sociedade brasileira como um todo, entre estes e as normas jurídicas, morais e éticas, a triste semelhança desse quadro com o que acomete a igreja (que deveria ser sal e luz, contrapondo-se a tal iniqüidade) e as soluções para que o Povo de Deus se redima dessas falhas, cumprindo com exatidão o papel profético e o testemunho fiel que dele se espera. Alguns podem considerar uma mudança de rumo algo impossível de acontecer, mas eu acredito em uma igreja guiada pelo Espírito Santo, que vence os desafios que se lhe impõem pelo Poder d’Aquele que está nela.

A crise de representação, o voto de cabresto e a troca de favores

Um dos fenômenos mais estudados pelos cientistas políticos contemporâneos é o do descompasso entre as expectativas dos eleitores e as práticas posteriores dos eleitos, principalmente dos membros do Poder Legislativo. Na verdade, essa é uma discussão que remonta a fins do século XVIII, mais precisamente ao processo revolucionário francês, desde o qual os conceitos de duplicidade (o parlamentar representando mais a sua consciência do que a vontade dos cidadãos) e de identidade (o mandato legislativo inteiramente subordinado à vontade do eleitor) disputam a preferência dos constituintes originários, tendo o brasileiro preferido a primeira modalidade citada, quando elaborou a Carta Magna de 1988.

Todavia, à medida que os custos das campanhas eleitorais se encarecem, esse fosso entre eleitor e eleito se amplia, pois, na ânsia de obter recursos com que se possam pagar as vultosas despesas de campanha, o candidato firma compromissos espúrios em troca das doações de grandes grupos econômicos, que buscam influência nas decisões de Estado para incrementar seus negócios. Uma vez de posse do mandato outorgado pelas urnas, o eleito tenciona satisfazer a vontade do financiador, não apenas legislando em favor deste, mas assaltando as burras estatais e exigindo a sua parte nesse butim (os famosos 10% ou mais), lesando, direta ou indiretamente, os interesses dos que o escolheram.

Frise-se, por oportuno, que esse processo de corrupção, longe de ser exclusividade de uma facção política, com alguns desejam fazer crer, é conseqüência de um fenômeno muito maior e mais antigo de concentração de poder político e riqueza, que remonta às nossas origens ibéricas. Raymundo Faoro, no já clássico Os Donos do Poder, mostra que a confusão entre público e privado, que resulta no comportamento patrimonialista descrito no parágrafo acima, tem origem na formação do Estado português, pois o rei, à medida que arrebatava terras aos castelhanos e árabes, as tomava para si, de forma que não se sabia o que era sua possessão pessoal ou do reino. Daí a ideia de uma elite que se apossa dos bens públicos, confundindo o público com o privado.

Bancada evangélica está em todas as maracutaias…

Achou pouco? Tem mais. O histórico brasileiro em matéria eleitoral ainda apresenta outra característica marcante: a coerção, inclusive física, dos chefes locais sobre o eleitorado. Nossa trajetória é prenhe de “eleições do cacete”, currais eleitorais, pleitos fraudados a bico de pena, tudo para a manutenção do status quo. Do Império á República Velha, e com cada vez menos força até os nossos dias, a tradição tupiniquim é a de seqüestro da vontade livre e soberana do eleitorado por uma liderança paroquial, que por sua vez, se subordina a escalões maiores de poder. As fraudes rareiam em nossos dias, mas alguns grotões do país, inclusive em centros urbanos, fazem questão de se submeter aos caprichos de chefetes locais, numa emulação descarada do velho coronelismo que dominou a política nacional até a Revolução de 30.

Essa volta histórica foi longa, mas necessária para constatar, com a mais absoluta tristeza, a total identidade da igreja evangélica brasileira do século XXI com práticas políticas do século XIX ou de bem antes. Afinal, o que se vê e se ouve nos templos Brasil afora em matéria de política, basicamente, é a indicação dos candidatos a serem sufragados nas urnas pela massa de fiéis. E nisso a liderança não poupa esforços (e despesas), fazendo um movimento interessante: promovem eventos que arrastam centenas de milhares de pessoas para darem uma demonstração do tamanho do capital político por eles controlado (eis aí uma das finalidades das “Marchas para Genésio”), a fim de “venderem” esse apoio na época do pleito, em troca da encampação de uma agenda que atenda aos seus interesses igrejeiros, como a defesa de valores de aparência cristã, recursos do orçamento público para fundações “assistenciais” ou mesmo para reforma de templos, troca de apoio em projetos de interesse mútuo etc.

Máfia das ambulâncias, Sanguessugas e Mensalão.

Ex- Dep. Federal Pastor Amarildo Martins da Silva – Suplente de Senador pelo Tocantins

MPF/TO obtém condenação de envolvidos na Máfia das Sanguessugas

Decisão da 2ª Vara da Justiça Federal no Tocantins acatou os pedidos constantes em ação por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal e condenou os empresários Darci José Vedoim e Luiz Antonio Trevisan Vedoin, o ex-deputado federal Amarildo Martins da Silva (Pastor Amarildo), o ex-prefeito de Lizarda José Alvino de Araújo Souza e a ex-integrante da comissão de licitação do município Ana Lúcia Bezerra de Sousa. Todos participaram do esquema de desvio de dinheiro público através da venda de emendas individuais ao Orçamento Geral da União, fraude à licitação e superfaturamento na compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares conhecida como Máfia das Sanguessugas. A sentença refere-se a esquema para compra de ambulância para o município de Lizarda.

Sentença – Pastor Amarildo no tempo Dep. Federal e Atual suplente de Senador, Darci e Luiz Antonio Vedoim, foram condenados ao ressarcimento solidário de R$ 19.723,01 tiveram seus direitos políticos suspensos e estão proibidos de contratar com o poder público por dez anos. Darci e Luiz Antonio Vedoim deverão pagar multa civil no valor de R$ 10 mil enquanto Amarildo terá que pagar multa civil de R$ 20 mil além de devolver R$ 7.272,72 acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Este valor é referente à propina recebida pela emenda apresentada ao orçamento da União, equivalente a 10% da transferência realizada para aquisição da ambulância.

Imaginem que bancada evangélica os cristãos evangélicos têm em todo Brasil para “representar” a igreja que é de Cristo. Mas é bom lembrá-los, de que Deus não precisa de representantes, sejam eles políticos, advogados ou juízes. Já passou da hora de banir do meio da igreja esses mercenários, mafiosos e ladrões que se intitulam Pastor, mesmo porque o governo de Deus não é aqui, se assim fosse ele era o presidente ou rei aqui na terra.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Procuradoria da República no Tocantins                                             Ascom@prto.mpf.gov.br Fone:(63)3219-7298

Nesse último aspecto, chama a atenção uma parceria espúria firmada entre as bancadas evangélica e da indústria, há meses atrás, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados: a fim de conseguirem apoio para barrar um projeto de lei que concede direitos previdenciários a dependente de homossexuais, os deputados evangélicos sufragaram uma manobra regimental para derrubar a taxação sobre grandes fortunas, cujos recursos seriam destinados exclusivamente ao custeio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso sem contar o toma-lá-dá-cá que houve quando do famigerado escândalo do “kit gay”: para barrá-lo, o partido gospel, por meio de seu presidente, o deputado goiano João Campos (PSDB), chantageou o governo com a convocação do sempre enrolado Antonio Palloci para explicar seus malfeitos. (http://extra.globo.com/noticias/brasil/parceria-industria-igreja-derruba-votacao-de-imposto-de-grandes-fortunas-4852991.html)

Trocando em miúdos: a membresia só serve como massa de manobra na hora de eleger representantes desse tipo. Na hora de legislar em favor dos próprios irmãos na fé, pois muitos crentes de camadas menos favorecidas dependem da saúde pública para terem algum acompanhamento médico, os clérigos-parlamentares abandonam suas ovelhas à própria sorte e se abraçam aos ricos do presente século. E o que é pior: num país com uma concentração de renda ainda vergonhosa, invocam a pseudo-defesa de valores cristãos para se escusarem das suas próprias responsabilidades para com os mais fracos! É vergonhoso, para dizer o mínimo.

Obrigado Jesus pela propina nossa de cada dia.

A ausência de um testemunho fiel

E não para por aí a tosca emulação da política mundana perpetrada por nossos “representantes” góspis: é conhecido o envolvimento de muitos deles em demandas judiciais rumorosas, que apontam para o cometimento de ilícitos penais e civis cabeludos. Matéria publicada neste Genizah no último dia 6 de abril mostra o rol de deputados federais de confissão cristão-protestante que estão no banco dos réus em processos nas Justiças Estaduais, Federal, Eleitoral e nos Tribunais de Contas. Fora senadores, deputados estaduais, governadores, vereadores e prefeitos alegadamente servos ungidos de Jesus (ou seriam untados de Genésio?) que também são pilhados com traves imensas varando seus olhos, enquanto catam ciscos nos globos oculares de terceiros. (http://www.genizahvirtual.com/2012/04/maioria-dos-deputados-evangelicos.html)

Esse rosário de desvios éticos toca num ponto nevrálgico do testemunho dos de fora: até bem pouco tempo atrás, “evangélico” era sinônimo de pessoa honesta, de boa-fé, cuja palavra empenhada valia ouro. Hoje, não são poucos os casos em que os ímpios se embasbacam com a cara de pau de muitos “cristãos”, e não apenas na política. Vários fatores influenciaram essa mudança, que é mudança tanto de percepção quanto de comportamento mesmo, mas a maior delas é a influência da cosmo visão pseudo-pentecostal, que bebe nas fontes pútridas da teologia da prosperidade e da confissão positiva.

Explico: os anos 80 foram uma época de congraçamento entre as várias correntes do protestantismo brasileiro, e justamente o momento em que os neopentecostais começam a ascender no cenário evangélico. E uma das ideias mestras do neopentecostalismo é a de que Deus é obrigado a nos atender. Ora, se Ele não me atende na hora em que eu quero, que mal há em eu adiantar um pouquinho as coisas, por meio do meu esforço, nem que para isso eu passe por cima de tudo, até da Palavra de Deus?

As demais igrejas, mesmo sabendo da periculosidade das doutrinas novas, são pegas de calças curtas, não oferecendo uma resistência suficientemente forte ao despautério teológico que nascia. E não apenas isso, mas também há um intercâmbio bastante forte entre as correntes bíblica e anti-bíblica, por meio de instituições como a ADHONEP, por exemplo. O intercâmbio herético era inevitável. Tanto que no rol acima mencionado há presbiterianos e metodistas, o que demonstra que nem os históricos, tidos principalmente por si mesmos como 100% breanos, escaparam da influencia dessa lógica do vale tudo.

A imposição de um pensamento único

Em resumo, observo de tudo e retenho o bem (1 Ts 5:21), julgando segundo a reta justiça (Jo 7:24)

Reafirmando o meu testemunho daquela ocasião, e crendo na convivência democrática entre os divergentes (coisa que aqui não é teoria, é prática), reconhecendo que à direita há irmãos honestos, gente de bem, amantes da inerrante e infalível Bíblia Sagrada, penso, como eles, mesmo pensando diferente, em tudo que é verdadeiro, amável, justo, puro, de boa fama e em que há virtude e louvor (Fp. 4:8).

Quem quiser, fique a vontade para se retalhar de raiva. Sou do Senhor. Trago no meu corpo as marcas de Jesus (Gl. 6:17). E é assim que penso.

A Igreja de Cristo não deve buscar criar situações artificiais, quando a nós está destinado governar com o Rei dos Reis no Seu Milênio. Aliás, se somos tão críticos em relação aos muçulmanos e suas conversões forçadas, às tantas vidas que ceifaram a fio de espada (e a bomba) em nome de Alá, por que buscamos fazer o mesmo, ouvindo líderes interesseiros e mentirosos que buscam “limpar o terreno” dos diferentes e inconvenientes, apenas para exercerem de forma abusiva o primado (3 Jo. 9), e serem ditadores tão ou mais odiosos sobre nossa pobre república quanto o são nas igrejas-empresa de sua propriedade? Gostariam esses falsos profetas

Ao contrário, o modelo a ser seguido, constante na Palavra de Deus, é o de uma comunidade que “conta com a simpatia de todo o povo” (At. 2:47), intransigente na defesa da sã doutrina e na mensagem do Crucificado, mas que ama a todos indistintamente. Que não quer que nenhuma alma se perca, mas que todos, inclusive aqueles que foram eleitos pelos neo-fariseus neoconservadores contemporâneos, do alto de sua soberba demoníaca, como irrecuperáveis, venham ao arrependimento e ao conhecimento de Cristo (2 Pe. 3:9,18). Que emula o comportamento de seu Mestre, o qual não receava ser visto com publicanos, meretrizes, os rejeitados de sua época, mas resgatou e regenerou muitos deles, e os fez seu povo e ovelhas do seu pastoreio (Sl. 100:3). Como testemunha uma das muitas lápides nas catacumbas romanas, uma instituição cujos integrantes são “amigos de todos e inimigos de ninguém”. É contra essa Igreja, que efetivamente faz a diferença em um mundo perdido, que as portas do inferno não prevalecem.

Portanto, é abominável, à luz da Bíblia, a pretensão da politicagem gospel de querer criar um Irã evangélico em terras brasileiras, uma espécie de califado pseudo-cristão que pretenda impor uma coisa que só Deus pode operar – a transformação de mentes – e cuja única contribuição que nós podemos dar é na pregação fiel do Evangelho, permitindo que o Deus de Toda a Terra faça o restante. Coisa na qual quase todos os pretensos “aiatolás protestantes” brasileiros deixam muito, mas muito mesmo, a desejar.

Como fazer a diferença?

A história do povo de Deus (Israel e Igreja) é uma historia de recomeço. Muitas vezes, é preciso enfrentar um processo doloroso de demolição de estruturas corrompidas, geradas na nossa mente depravada, mas com o consolo de que o alicerce (Bíblia), desenhado pela própria Pedra Angular (Jesus), já estará lá. E temos agora uma oportunidade de ouro para fazermos isso, pois estamos diante dos pleitos que definirão os próximos prefeitos e vereadores municipais para o quadriênio que se inicia em 1º de janeiro de 2013. É hora, portanto, de revermos conceitos em nossa prática política cotidiana, a fim de estarmos cada vez mais com a nossa mente moldada à de Cristo. Para isso, algumas mudanças de postura são necessárias, e aqui eu sugiro um punhado delas, deixando os leitores à vontade para acrescentarem mais ideias boas e bíblicas ao rol que se segue. Vamos a elas:

1) Saber pregar a Palavra de Deus com a Verdade, sem ofensas pessoais ou grupais, a fim de que o mundo se lembre de que a nossa repulsa não é a pessoas, e sim a comportamentos reprovados por essa mesma Palavra;

2) Exercer de forma consciente a cidadania, negando voto não apenas a quem quer “destruir a vida e a família”, mas também a políticos pretensamente evangélicos que caçoam da Palavra de Deus, o que já é um demonstrativo de falta de caráter cristão, e da justiça humana, em desacordo com o que Paulo recomenda em Romanos 13:1-7;

3) Lutar pela Liberdade de Expressão, que, no plano político e jurídico, é a maior expressão da liberdade, segundo Tocqueville. Ao fazermos isso, não apenas estaremos defendendo contra os PLCs 122 que surgirem o nosso direito de expressarmos, em qualquer lugar e por qualquer meio, sem desembaraço algum, a nossa cosmo visão, baseada no resgate, por Deus, da dignidade do homem decaído, mas toda a sociedade;

4) Defender as instituições públicas (Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Polícia, Forças Armadas etc.) e o seu aperfeiçoamento, vigiando contra qualquer tentativa de supressão do Estado Democrático de Direito por gente de mente cauterizada, venha ela de onde vier, manifeste-se da forma que se manifestar. Do golpe militar ao suborno do guarda, passando pela tortura, pela violação ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa, devemos lançar de nossa mão a iniqüidade (Jó 11:14), não compactuando com práticas que de cristãs não têm nada;

5) Exigir, das lideranças das congregações, disciplina eclesiástica para os maus políticos “evangélicos”, principalmente para os que exercem o ministério da Palavra. Tal medida, embora possa ser considerada delirante, principalmente pela quadra em que vivemos, com igrejas que têm dono e pastores pragmáticos, que preferem fazer da Bíblia confete a molestar o irmão-deputado, teria o efeito pedagógico de mostrar às gerações presentes e futuras de que nós não somos coniventes com pecado nenhum, e de que não há pecado apenas em ser gay ou aborteiro, mas também o há em ser ladrão do dinheiro do povo ou do seu futuro, o que é bem pior;

6) Na mesma toada, exigir dos patrulheiros gospels da opinião alheia, na internet ou fora dela, um pouco mais de compostura. Eles devem ser lembrados de que o Senhor não é propriedade de um partido ou de uma facção. Da mesma forma, eles não têm o poder, que só Deus tem, de lançar seus desafetos no inferno – muito embora desejem isso ardentemente (perdoem o trocadilho). Devem ser ainda, admoestados a basear seus julgamentos na Palavra de Deus, e não em credos políticos particularíssimos, disfarçados numa teologia de fundo de quintal;

7) Ter sempre em mente o entendimento de que qualquer perseguição sofrida pela Igreja é bíblica e profética. Não fosse assim, jamais teríamos mártires, muito menos o seu testemunho inspirador. Ao contrário dos malandros que asseveram que estaríamos perdendo uma guerra cultural, bolando uma versão de araque da Kulturkampf de Otto von Bismarck, o testemunho das Escrituras é exatamente o oposto: o Senhor da Igreja já decretou sua vitória. Aleluia! Por isso, ao mesmo tempo em que nos afadigamos para levarmos a Boa Nova da Salvação, descansamos na certeza inarredável de que ela jamais deixará de ser pregada, pois servimos ao Senhor da História.

Encerro este texto, que foi um dos mais difíceis que produzi (quantas horas me prostrei diante de ti, Rei meu e Deus meu, para que me concedesses essa graça!) com o vídeo abaixo, no qual Ariovaldo Ramos, muito antes que o cartapácio acima viesse à tona, expôs de forma mais resumida (e mais talentosa, creio), o que aqui se registrou. Que o Pai das Luzes (Tg. 1:17) nos abençoe! http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7Al_gsfTVg0

Tucano e pastor usaram púlpito para pedir voto, ferindo isonomia e equilíbrio, segundo o MP.




O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo multou em R$ 5 mil a campanha do candidato a prefeito José Serra (PSDB), por ter feito propaganda em um templo religioso. A decisão foi tomada na terça-feira (9) pelo juiz Manoel Luiz Ribeiro, a pedido do Ministério Público Eleitoral. Cabe recurso.

Segundo a sentença, o pastor da Igreja Apostólica Maravilha de Cristo, identificado em vídeo na internet como Atalaia, referiu-se ao tucano como “futuro prefeito de São Paulo” e pediu votos ao candidato. “Eu quero falar sobre esse homem, José Serra, que tem história. Foi o melhor ministro, José Serra, um grande governador, fez tudo pela cidade de São Paulo, foi um grande prefeito”, diz o pastor durante o culto. O pastor também fala que Serra saiu da prefeitura, em 2006, para ser governador e que foi muito bem votado para o posto.

“Além da propaganda irregular feita pelo pastor, o próprio candidato subiu ao púlpito e fez propaganda eleitoral em benefício próprio, mencionando sua candidatura, com pedido de voto”, escreveu o juiz.

“Nós queremos uma proximidade por uma razão básica. Quem precisa do governo não é a igreja, o governo é que precisa da igreja. Eu tenho dito isso sempre, em toda a minha vida. Por quê? Porque nós precisamos ter valores na sociedade, nós precisamos ter princípios. Isso é o contrário do país da permissão. Precisamos ter parceria, precisamos tratar daqueles que são vulneráveis, das crianças, dos idosos, dos dependentes químicos, isso o governo não sabe fazer”, afirmou Serra durante seu discurso na igreja. O tucano também falou sobre sua saída da prefeitura e as obras realizadas pela gestão Serra-Kassab.

A lei eleitoral proíbe esse tipo de conduta durante a campanha eleitoral para “garantir tratamento isonômico e manutenção do equilíbrio entre os candidatos”.

A assessoria da campanha de Serra informou que não vai comentar decisão judicial. No processo, a defesa do candidato questionou a validade do vídeo que foi usado como prova e alegou inexistência de irregularidade.

Mais ônus que bônus
José Serra, que veio recebendo o apoio de líderes evangélicos, parece agora estar tentando se esquivar disso. Na quarta-feira, José Serra buscou desvincular-se do Pastor Silas Malafaia, que fez um vídeo de apoio ao candidato e contra o candidato Haddad. “Eu não assumi nenhum compromisso com o pastor Malafaia. Ele não pediu nada em troca. As várias questões que ele coloca não são parte da campanha. Ele quis me apoiar, eu aceito”, afirmou.

No primeiro turno, Serra foi visto fazendo visitas a diversas igrejas, entre elas, a igreja Mundial do Poder de Deus, no templo do Brás, zona leste da cidade. Depois de noticiado o acontecimento na mídia, Serra defendeu sua estratégia de aproximação com líderes religiosos, especialmente os evangélicos. “São setores da sociedade. É muito importante você se aproximar, conversar, falar, expor suas ideias. É legítimo”, afirmou ele, na época

de 


A imagem do candidato tucano José Serra já foi mais associada a valores liberais, cultivados por grupos tanto à esquerda quanto à direita do espectro partidário.

Tais valores informam que preferências sexuais e religiosas são assunto da órbita privada; ao homem público caberia manter equidistância de lobbies que, na defesa legítima de seus interesses, acabam por conferir relevo exagerado a temas da esfera íntima.

Na corrida presidencial de 2010, ao explorar contradição da petista Dilma Rousseff -que se dizia favorável à descriminalização do aborto, mas recuou na campanha de maneira oportunista-, Serra já havia selado uma aliança com o conservadorismo evangélico. 

Sua atual peregrinação por templos e a aceitação graciosa de apoiadores que flertam com a intolerância indicam um caminho sem volta.

Tal rota pode render-lhe resultado nas urnas, sem dúvida. Pesquisas, como a realizada pelo Datafolha em setembro, indicam que convicções conservadoras são partilhadas por amplos setores da sociedade paulistana. Mas não há como comer do bolo conservador e, ao mesmo tempo, passar-se por liderança moderna, arejada.

Daí um certo cansaço, misturado a frustração, que se nota nos círculos mais liberais. Tanto mais quando um pastor, Silas Malafaia, defende com o espírito de cruzados medievais a candidatura de Serra. “Vou arrebentar em cima do Haddad”, jactou-se o líder religioso.

O pretexto é o famigerado “kit gay”, tentativa desastrada do então ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), de produzir um material -de formulação discutível- contra intolerância sexual nas escolas. 

Como já se tornou hábito no petismo, após o estrago e a grita dos religiosos, recuou-se completamente, e o próprio Haddad tentou desvencilhar-se da proposta.

O “kit gay”, por qualquer ângulo que se olhe, é assunto de somenos na política pública federal. Que dirá na municipal, em que os destinos da ocupação do solo, do transporte, da assistência à saúde e do ensino assumem peso avassalador na lista de prioridades.

Ocupação do solo, aliás, integra o “kit evangélico” real, a agenda de interesses que religiosos apresentam aos candidatos. 

Desejam tratamento diferenciado para os templos -a fim de que possam ultrapassar os níveis de ruído exigidos de outros estabelecimentos e fixar-se onde e como queiram, a despeito das normas urbanísticas.


É preocupante a atitude amistosa de Serra com esses lobbies, bem como a disposição de Haddad de também acomodar-se a eles.

Neurocirurgião que esteve em coma afirma que o céu é real e relata experiências celestiais: “Um lugar especial”

Um médico neurocirurgião se tornou tema de uma matéria de capa da revista Newsweek devido ao seu relato de uma experiência espiritual vivida por ele durante sete dias, enquanto esteve em coma.
O doutor Eben Alexander, 58 anos de idade, acadêmico da Universidade de Harvard, professor na Escola Média da mesma instituição e especialista em neurologia, afirmou que sua opinião a respeito de casos de experiências extrassensoriais em casos como o dele, era exatamente o oposto do crê hoje: “Como um neurocirurgião, eu não acreditava no fenômeno de experiências de quase morte”, afirmou, segundo informações do Daily Beast.
O relato de Alexander foi considerado tão impressionante, que foi abordado por uma das maiores revistas de notícia nos Estados Unidos de forma contundente. O título da capa da revista foi “Heaven is real”, que em tradução livre para o português significa “O céu é real”.
O médico, que está lançando o livro “Prova do Céu”, contou que presenciou e teve contato com locais e seres indescritíveis: “Minha aventura começou em um lugar especial, mais alto que as nuvens, incomensuravelmente superior […] Havia criaturas. Aves? Anjos? Estas palavras foram registradas mais tarde, quando eu estava escrevendo minhas memórias, mas nenhuma dessas palavras faz justiça aos próprios seres, que eram simplesmente diferentes de tudo que conhecemos neste planeta. Eles eram mais avançados. Formas superiores”, relatou Alexander à publicação.
Segundo o médico, a experiência vivida foi além da capacidade de imaginar, fazendo-o crer na existência do céu: “Essas ‘criaturas’ emitiam fortes sons, ‘como uma canção gloriosa’ […] Mais tarde eu raciocinei que eram expressões de alegria […] O som era palpável e quase material, como uma chuva que você pode sentir na sua pele, mas não te molha”.
Eben Alexander testemunha que o contato foi além da experiência visual e sensorial. Em sua viagem, o médico disse que foi acompanhado por um ser formado por milhões de borboletas, com formato de uma mulher, e que transmitiu a ele três mensagens: “Você é amado e apreciado, amado, para sempre”; “Você não tem nada a temer”; e “Não há nada que você pode fazer de errado”. Ao receber esta última, Alexander afirma ter acordado do coma.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Pastor Ed René Kivitz fala sobre orgulho e vaidade e afirma que “o Reino de Deus é coisa de criança”. Leia na íntegra

A simplicidade do mundo infantil e a forma ingênua das crianças de olhar para a vida foram tema de um sermão de Jesus em seu ministério, e fonte de inspiração para um artigo do pastor Ed René Kivitz.
Kivitz, que é pastor da Igreja Batista da Água Branca (IBAB), em São Paulo, e escritor, publicou sobre o assunto no site da igreja: “Jesus pegou uma criança no colo e deixou muito claro que quem não se torna igual a uma criança não pode entrar no reino dos céus, pois o reino dos céus pertence aos que são semelhantes às crianças [Mateus 18.1-5; 19.13-15]. Naquele dia as crianças se tornaram um padrão para a espiritualidade cristã”, escreveu o pastor.
Em seu texto, Kivitz afirma que “Jesus não pretendia que nos tornássemos iguais às crianças em todas as dimensões da infância”, pois não pesam sobre as crianças, as responsabilidades que são atribuídas a adultos, mas que as crianças e sua pureza serviriam referência: “Elas ainda não foram contaminadas com os paradigmas do mercado, que valora pessoas de acordo com posição social, conta bancária, ou potencial de favorecimento e trocas de favores”.
-Uma criança jamais perguntaria para Jesus “quem é o mais importante no reino dos céus?”, pois não lhes passa pela cabeça que um ser humano pode ser maior ou menor do que o outro em termos de valor intrínseco – aliás, nem imaginam que exista ou o que seja esse tal de “valor intrínseco” – explica o pastor Kivitz.
De posições bastante contundentes a respeito da necessidade de conduta do cristão segundo os exemplos do próprio Jesus, Ed René Kivitz ilustra com a passagem bíblica de Mateus a mensagem de amor ao próximo: “A exortação de Jesus aos seus discípulos sublinha exatamente esses traços próprios das crianças: o absoluto despojamento das disputas de poder e a absoluta ignorância a respeito das hierarquias que separam os seres humanos uns dos outros, e promovem toda sorte de guerras e conflitos, que somente se justificam pela vaidade e o orgulho dos egos que pretendem se afirmar às custas da diminuição e destruição dos demais”.
Ed René Kivitz encerra sua reflexão afirmando que “O reino de Deus é um reino para gente com coracão de criança. Todo mundo brincando de roda, cada um segurando na mão do outro, sem restrição para quem chegar, apoteose da fraternidade universal, sob a benção do Pai, do Filho e do Espírito Santo, numa santa e bendita folia”, e emenda: “Coisa de criança”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Coisa de Criança”, do pastor Ed René Kivitz:

Por favor, motorista, pare o mundo, que eu quero descer!


Sinceramente, estou pasmo. Acabei de assistir a um vídeo em que “adoradores” jogam ou dançam capoeira dentro de um templo da Assembleia de Deus, ao som de “É na paz de Deus, meu irmão” e “Com muita alegria e gozo, assim se louva a Deus”. Confesso que, se me tivessem contado, eu não acreditaria, porém reconheci o templo, onde já preguei algumas vezes. Não me pergunte: “Onde?”, por favor.

Surpreender-me-ia, se tal evento tivesse ocorrido em uma igreja neopentecostal, onde não tem havido limite para invencionices e “loucuras gospel”? Não. Mas dentro da Assembleia de Deus?!

Como assembleiano, considero esse episódio tão aberrante e infeliz quanto o da associação de alguns líderes com a seita do “reverendo” Moon. Verdadeiramente, está se cumprindo o que a Palavra de Deus diz em 2 Timóteo 4.1-5. Mas não podemos nos conformar com este mundo tenebroso (Rm 12.1,2; Fp 2.14,15).

A profanação, a secularização e a dessacralização do culto a Deus precisam ser denunciadas e combatidas, nesses últimos dias, por aqueles que amam a simplicidade e a pureza do Evangelho (2 Co 11.3,4). Que Deus ajude os “sete mil” defensores do Evangelho (Fp 1.16) que não se prostraram diante de Baal a continuarem ensinando o povo de Deus a andar pelo caminho estreito (Mt 7.13,14), não se prendendo a “jugos desiguais” com os infiéis (2 Co 6.14-18).

Maranata!

“Oi! Meu nome é Fabiana e seja bem vindo ao meu quarto. Quero te conhecer melhor. Clique aqui para entrar. Estou te esperando.”
Eu sei o que você está pensando: “Ei, cara! Do que você está falando? Isso é um site cristão!” Pois é. E o site do nosso ministério também é. Mas, um tempo atrás, isso estava aparecendo na página inicial. Eu não sei exatamente o que aconteceu, erro no servidor, hacker, o próprio diabo, eu não sei. Mas, uma coisa eu sei, por dois dias, todos que entraram ali foram afrontados com o convite da Fabiana para entrar no quarto dela. Imagine a minha surpresa e preocupação. Isso me assustou e me fez encarar a realidade da pornografia na Internet. Isso é um problema real. Tomara que ninguém tenha sido tentado e entrado no quarto da Fabiana através do nosso site. Mas, de qualquer maneira, o perigo é real. 

Olhar ou não olhar, essa é a luta. Aonde eu cresci, havia uma frase bem conhecida, “Pode olhar, só não pode tocar”. Para o raciocínio humano isso até parece uma coisa muito profunda e verdadeira, porém, nós não medimos as coisas pelo raciocínio humano. 

Jesus em Mateus 5:28 falou, “quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração”. Jesus levou o pecado do adultério um passo à frente ao falar que só olhar e pensar de uma maneira impura é tanto pecado no seu coração quanto o ato em si. É uma coisa do coração. E essa é a coisa que importa para Jesus. 

Antes, essa luta era fora da casa, na rua, na escola, no trabalho, mas, graças à tecnologia moderna, na maior parte, o computador, é bem mais fácil para você pecar com os seus olhos e pensamentos e sem sair da tua casa. Bem aí, na privacidade da tua própria casa, você pode olhar para homens e mulheres nus. Então, me diga, você acha que está tudo bem porque você está simplesmente olhando e não tocando? Obviamente, você não pode tocar porque a imagem está na tela e não no real. Mas, quantas pessoas depois de olhar foram levadas a fantasiar a respeito daquela pessoa nua na tela e acabam se masturbando? Eu acho que é bem provável que a maioria. Esse é o perigo em olhar. Ver sem querer não é o pecado. Todo dia vemos coisas que não devíamos, mas, sem ser de propósito. E nesse ponto, precisamos virar a nossa cabeça e continuar. O pecado é quando nós, de propósito, olhamos de novo e aquela imagem fica gravada na nossa mente, só para nos dar fruto mau mais tarde na forma de fantasiar e se masturbar. Meu medo é que muitos estão amarrados e presos nesses pecados tão sutis, pecados que podem ser escondidos facilmente, mas muito vergonhosos de se admitir. E, praticamente, deixando a pessoa numa prisão feita por ela mesma, para viver uma vida sem fruto e cheia de vergonha e condenação. 

Pior ainda, o que acontecerá com aquele que por um tempo tem fantasiado tanto sobre uma certa situação, e o negócio real aparecer na sua frente? Depois de estar “treinando” por tanto tempo, você honestamente acha que vai ter força suficiente para enfrentá-lo ou fugir? Eu duvido. E é aí que mora o perigo. 

A legalidade está dada ao diabo no ponto de olhar. Os pequenos pecados sem conserto sempre levam a pecados maiores. Aquele que não treinou para as brigas na vizinhança não vai achar força suficiente para dizer “não” no meio da guerra. Uma brechinha na porta (e isso é o que o diabo está procurando) virará uma porta completamente aberta. 

Radical? Sem dúvida. Somente sendo radical nessa área vai te garantir a vitória. E deixe-me falar, Deus não está procurando crentes moles e fracos para usar, para ganhar esse mundo. Ele está procurando os crentes radicais, compromissados, santificados e santos. Ele está procurando uma geração de jovens e adolescentes que vão andar na santidade e numa unção que vai impactar esse mundo. Você é essa geração! Comece a andar em santidade e começar a utilizar a unção que Deus está colocando na sua vida. Uma unção para ganhar os perdidos, curar os enfermos e ressuscitar os mortos. Santidade é uma decisão. É a sua decisão. É uma decisão entre a vida espiritual e a morte, esquentando o banco de Deus ou jogando no campo, sendo usado ou deixado para trás. Deus quer e vai te usar da maneira que você se rende a ele. 

“Cuidado enquanto você está na Internet. O diabo é sujo e vai tentar te pegar de qualquer forma. Não dê brecha a ele.” E a próxima vez que Fabiana te convidar para o quarto dela, dê um “delete” nela! 

Mateus 5:28 – Eu (Jesus), porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela. 

2 Timóteo 2:22 – Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor. 

Filipenses 2:15-16 – Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.



Fonte: Pr. Jeff Fromholz em Geração Benjamim

1. O seu desejo de fazer sexo com a pessoa amada não é ruim. Seria um problema diferente para nos preocuparmos caso você não desejasse. A chave é que o desejo de glorificar a Cristo deve ser maior do que o desejo de fazer sexo com quem você ama.

2. A chave para que o desejo de glorificar a Cristo seja maior do que o desejo de fazer sexo é que essa decisão deve ser tomada repetidamente.

3. As pessoas que estão em um relacionamento sério demonstram seu melhor comportamento. Portanto, seja qual for esse comportamento agora, pode-se esperar que, com o tempo, vai “piorar”. Conforme a intimidade aumenta, as pessoas tendem a baixar a guarda. O casamento não resolve um mau comportamento, mas sim, dá a ele mais liberdade para aparecer. Garotas, se o seu namorado é controlador, desconfiado, manipulador ou te menospreza, ele ficará pior e não melhor, à medida que durar o seu relacionamento. Quaisquer que sejam as desculpas que você inventar ou as coisas que você relevar agora, ficará cada vez mais evidente e difícil de ignorar à medida que durar o seu relacionamento. Você não conseguirá consertá-lo, e o casamento não vai endireitá-lo.

4. Quase todos os cristãos que conheço os quais se casaram com um não cristão declaram seu amor pelo seu cônjuge e não se arrependem de terem se casado; no entanto, eles têm vivenciado uma dor profunda e um descontentamento com seu casamento por causa desse jugo desigual e, hoje, não aconselhariam um cristão a se casar com alguém que não seja cristão.

5. Considerar que você é especial e diferente, e que as experiências dos outros não refletem a sua, é uma visão pequena, insensata e arrogante. As pessoas que te amam e te avisam/aconselham sobre seu relacionamento talvez sejam ignorantes. De fato, existem pessoas assim. Mas há uma probabilidade bem maior de que seus pais, seus pastores, seus amigos casados há mais tempo sejam mais sábios do que você pensa.

6. Morar juntos antes do casamento é um fator que pode matar seu casamento.

7. O sexo antes do casamento não incentiva o rapaz a crescer, ter responsabilidade e a liderar sua casa e família.

8. O sexo antes do casamento fere o coração de uma garota, talvez imperceptivelmente no início, mas sem dúvidas com o passar do tempo, conforme ela troca os benefícios de uma aliança, mas sem a segurança da mesma. Não foi assim que Deus planejou que o sexo nos trouxesse satisfação. Nunca entregue o seu corpo para um homem que não tenha prometido a Deus total fidelidade a você dentro da aliança de casamento, isso implica em prestar contas a uma igreja local. Resumindo, não entregue seu coração a um homem que não presta contas a alguém que dê a ele uma disciplina piedosa.

9. Todos os seus relacionamentos, inclusive seu relacionamento de namoro, têm o propósito maior de trazer glória a Jesus do que proporcionar a você uma satisfação pessoal. Quando a prioridade máxima em nossos relacionamentos é a satisfação pessoal, ironicamente, acabamos nos sentindo totalmente insatisfeitos.

10. Você é amado por Deus com uma graça abundante através da obra redentora de Cristo. E esse amor que nos envolve pela fé em Jesus nos dá poder e satisfação do Espírito Santo para buscar relacionamentos que honrem a Deus e, através deles, aumentem a nossa alegria.



Tradução: Isabela Siqueira na Ed Fiel
Fonte: Pr Jared C. Wilson  em The Gospel Coalition
Cerca de 130 seguidores de Luiz Pereira dos Santos estavam, há um mês, dentro de uma casa em Teresina. Falso profeta é acusado de estelionato, por usar o dinheiro dos seguidores para manter a casa. Homens e mulheres deixaram o emprego, crianças abandonaram a escola. Todos seguiam um homem que se dizia profeta e anunciava o fim do mundo para esta sexta-feira (12). A história, que virou caso de polícia, aconteceu em Teresina. Cerca de 130 seguidores de Luiz Pereira dos Santos estavam, há um mês, dentro de uma casa, que era mantida com o dinheiro das famílias. O falso profeta diz ter recebido a mensagem de um anjo, de que o fim do mundo seria nesta sexta-feira, às 16h. A tropa de choque da Polícia Militar foi chamada para manter a segurança no local. Quando chegou a hora marcada e o mundo não acabou, policiais entraram na casa e negociaram a saída de Luiz Pereira dos Santos e evitaram o linchamento. Ele e outros seis seguidores foram levados para a delegacia. Todos prestaram depoimentos e o falso profeta foi preso acusado de estelionato, por usar o dinheiro dos seguidores para manter a casa.

O pastor evangélico Manoel Nazareno de Souza, acusado de chefiar uma quadrilha que praticava crimes de extorsão e estupro, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia a 17 anos de prisão.

A sentença foi proferida pelo juiz Franklin Vieira dos Santos, da terceira Vara Criminal de Porto Velho (RO). A soma das penas por extorsão mediante sequestro é de 9 anos e 6 meses. Por estupro, o pastor foi sentenciado a 7 anos e 6 meses de reclusão.

Nazareno, além de pastor, é funcionário da prefeitura de Porto Velho e foi preso em maio desse ano, durante uma operação policial que investigava quadrilhas que praticavam sequestros-relâmpago. A polícia descobriu que o grupo chefiado pelo pastor cometia os crimes no centro da cidade. Para isso, mantinha em funcionamento uma clínica de reabilitação para tratar dependentes químicos, onde teria aliciado os internos, alguns menores, e cometido vários crimes. A clínica ficava na periferia de Porto Velho.

A quadrilha ainda sequestrou duas vítimas. A primeira no estacionamento de um supermercado, e a segunda na porta do local de trabalho, no centro da capital. No segundo episódio, os bandidos levaram a vítima para uma estrada deserta, onde funcionava um antigo aeroporto e abandonaram o veículo. Os sequestradores pediram R$ 8 mil de resgate no primeiro contato com a família.

Segundo as investigações, e de acordo com o testemunho da vítima, “o réu teria subtraído pertences, tendo, na mesma oportunidade, praticado atos libidinosos como apalpar e beijar os seios da jovem, que estava amarrada e vendada”.

O Ministério Público Estadual apresentou, ainda, denúncia contra Alex Moreira Viana, integrante da quadrilha, também condenado no processo a 8 anos e meio.

Em outro processo, Manoel Nazareno, Alex Viana e uma terceira pessoa (menor) estão sendo acusados de terem praticado sequestro-relâmpago, além de outro crime sexual atribuído ao pastor. Nazareno e os integrantes do bando condenados pela Justiça já foram encaminhados ao presídio.

Fonte: Terra

———-